segunda-feira, 26 de março de 2007

Tudo acabado entre mim e Lucas.

Este domingo fomos eu, namorado (Gregório), cunhada e sogra almoçar na casa da avó. A avó dele é portuguesa e, vocês sabem, portugueses são saudosistas ao extremo. Então vira e mexe ela recebe convidados portugueses que, morando lá na terrinha ou acá, conseguem manter uma amizade de 10 mil anos atrás.

Pois bem, mais um casal de portugueses para conhecer. E o neto deles. Uma graça de menino: 6 anos, bem articulado e esperto como toda essa safra de novos brasileirinhos.

Em 5 minutos ele queria que meu namorado fosse o pai dele:

“Você é tão legal.”

E em 5 minutos ele se apaixonou por mim:

“Tô caidinho por você.”

Disse que eu parecia uma atriz da novela X, e às vezes duvidava se não era mesmo a tal.

Entre brincadeiras de esconde-esconde com regras reinventadas a favor dele, ele me mandava beijinhos. E até rolou um pedido de casamento, mas não praquele domingo, porque tinhamos que fazer convites e comprar roupas apropriadas.

Eu e meu namorado precisávamos ir embora. E o menino me disse, choramingando, que não estava acostumado a se apaixonar e se afastar assim, tão rápido.

"Mas Lucas, você já se apaixonou alguma vez?"

Sim, ele respondeu, e que toda vez era assim.

Fomos embora e ele triste ficou, sentado em um degrau da longa escada branca, segurando o queixo com as mãos. Pudera, perdeu um propenso pai legal e uma esposa parecida com a atriz da novela.

Agora, minha cunhada me passou um recado do próprio Lucas, dizendo que eu sou muito bonita mas não devia ter mentido sobre meu caso com o Gregório.

E para quebrar de vez com as minhas esperanças, esbravejou de dentro do carro:

FALA PRA ELA QUE ESTÁ TUDO ACABADO ENTRE NÓS!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Ar condicionado. Atual causa da guerra dos sexos.


Homens são mais fortes, mais durões e também muito mais quentes. No sentido literal da palavra, quero dizer. Talvez esse seja o porquê da invenção do ar condicionado ter saído da cabeça de um macho.

Fim do problema deles e começo dos nossos, queridinhas. Sim, porque não são eles que têm a possibilidade e alternativa saia/sandália. Não são eles que têm as mãos geladas até no verão. E também não são eles que nem com um casaco ficam quentes o suficiente.

Onde eu trabalho, o controle do ar fica do meu lado. Até tento representar o time das mulheres e diminuir na surdina. Mas vem algum ratinho do sexo oposto e aumenta a porra do ar. E eu sequer percebo...isso até as coisas esfriarem novamente.

Bom, toda essa história só para pedir um conselho: como nós, mulheres, podemos sobreviver ao calor masculino?